“À medida que o tempo passa, os games se parecem cada vez mais aos grandes filmes de ação”
“À medida que o tempo passa, os games se parecem cada vez mais aos grandes filmes de ação”













Depois de fazer um tremendo sucesso com os dois filmes “Tropa de Elite”, o carioca Pedro Bromfman entra de cabeça no mundo dos videogames ao assinar a trilha de “Max Payne 3”, o esperado jogo que a Rockstar promete há três anos, mas que agora parece que vai de fato sair do papel.
Esse é o primeiro episódio da série que não foi escrito pelo seu criador Sam Lake e que não foi desenvolvido pelo estúdio finlandês Remedy. Justamente por conta disso, a Rockstar tomou cuidado redobrado ao fazer uma produção caprichada, que envolveu os seus estúdios em Vancouver, Toronto e Londres.
A história se passa em São Paulo, onde o protagonista vai trabalhar como segurança particular. Talvez por conta dessa particularidade, a Rockstar chamou ninguém menos do que Pedro Bromfman para compor a trilha.
Músico com larga experiência no cinema, o carioca mora há mais de uma década em Los Angeles, onde se formou em música pelo Berklee College of Music e em trilhas de cinema pela Universidade de Los Angeles. Bromfman já trabalhou com todos os grandes estúdios de Hollywood, tendo se destacado na composição de trilhas para filmes como Robôs (animação), Licença para Casar (com Robin Williams) e Pelé (documentário da ESPN). Mas seus maiores prêmios foram mesmo com “Tropa de Elite” e com o documentário They Killed Sister Dorothy, da HBO, com a qual chegou a ser indicado até ao Oscar.
Envolvido até o pescoço na finalização de “Max Payne 3”, Pedro Bromfman conta como foi esse pulo do mundo do cinema para o dos games.